terça-feira, 11 de setembro de 2012


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Trabalhadores marcham em defesa da educaçãoPDFImprimirE-mail
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Escrito por Anna Maria Salustiano   
Trabalhadores com diversos sotaques participaram da VI Marcha Nacional em Defesa da Educação, em Brasília, no último dia 5. Segundo dados da CNTE, dez mil pessoas participaram da atividade. De Pernambuco, estiveram presentes 120 educadores.
A VI Marcha recebeu como tema: Independência é educação de qualidade e trabalho decente. Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, o objetivo da Marcha foi chamar atenção da Presidência da República, dos prefeitos, dos governadores, deputados e senadores para os problemas da educação brasileira. Entre os pontos reivindicados pela Marcha estavam: a defesa dos 10% do PIB para educação, a questão do cumprimento do Piso Salarial, valorização da carreira para os profissionais da educação, pela normatização da jornada de trabalho do Magistério e aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE).
Em Pernambuco, por exemplo, 45,4% da população com idade de 15 anos ou mais, ou seja 2.947.000 de pernambucanos encontra-se em situação de analfabetismo ou de analfabetismo funcional. Estima-se que 147.866 crianças e jovens, na faixa etária dos 10 aos 17 anos, envolvidos no trabalho infantil, quando deveriam estar na escola. Enquanto os cidadãos com 25 anos ou mais de idade, possui uma média de apenas 6,2 anos de estudo.
Com relação aos Professores de nível superior, o Estado de Pernambuco paga o pior salário do país e investe apenas, R$ 179,75 por mês, para cada aluno da educação básica. "Enquanto os profissionais não tiverem seus direitos respeitados, vamos às ruas cobrar do Estado o cumprimento das leis", pontuou o presidente do Sintepee secretário educacional da CNTE Heleno Araújo. A Marcha foi convocada pela CNTE e apoiada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT).
    
  
Fotos: Site da CNTE